Deputados destinam recursos para o orçamento de 2019, que garante correções salariais da educação
O presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho (MDB), usou a tribuna na sessão extraordinária desta quinta-feira (5), para destacar o trabalho em conjunto dos deputados estaduais, para garantir um acordo entre o Governo e os servidores da educação, que ficaram mais de 40 dias em greve.
A Assembleia participou ativamente de todas as discussões e tentativas de uma negociação entre a categoria e o Executivo. E, para garantir um acordo, os deputados destinaram uma emenda coletiva, no valor de R$ 20 milhões, que será assegurada no orçamento de 2019, para suprir as necessidades de correção salarial dos trabalhadores em educação, como a garantia do pagamento do piso nacional do magistério.
“Para se chegar ao entendimento, já que o Governo alegava que não tinha recursos suficientes, para atender ao pleito da categoria, a Assembleia, que desde o primeiro momento acompanhou e contribuiu diretamente para a construção de um diálogo, se comprometeu em destinar R$ 20 milhões, do nosso orçamento, para o Governo poder atender à categoria. Mas, não havia legalidade para este ato e a saída foi destinar uma emenda coletiva”, explicou Maurão.
Os deputados aprovaram, em duas votações, por unanimidade, o Projeto de Lei 903/18, que assegura o pagamento do piso nacional do magistério, a partir de junho deste ano; estabelece o valor de R$ 1.000,00 de vencimento básico aos técnicos educacionais.
Maurão disse que, em média, cada parlamentar comprometeu R$ 833 mil de suas emendas individuais neste projeto. “É um investimento em educação, é uma saída para o impasse e não podíamos deixar que os trabalhadores ficassem sem acordo e tivessem atendidas, pelo menos parcialmente, parte de suas reivindicações”.
O deputado Laerte Gomes (PSDB), fez um aparte destacando que o presidente da Casa teve um papel decisivo no fechamento de uma negociação entre o Governo e o Sintero, com o apoio de todos os parlamentares. “O senhor se esforçou para essa solução, presidente. Mas, todos os 24 deputados estão comprometidos com esta causa da educação. Os que estão presentes a esta sessão extraordinária, e os que não puderem comparecer, assumem o compromisso conjuntamente”, relatou.
Maurão retomou a palavra, nominando os deputados ausentes à sessão, mas que também já sinalizaram com a aprovação do projeto, além do deputado licenciado para tratamento de saúde, Ezequiel Junior (PRB).
“Cumprimos a nossa parte, destinando R$ 20 milhões para o Governo poder atender à categoria. Esse recurso será destinado no orçamento do próximo ano. Quero agradecer aos dirigentes do sindicato e dizer que continuamos à disposição da categoria”, finalizou Maurão.
Fonte: Assessoria
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Autor: Assessoria Data: 05/04/18
Adelino participa de todas as negociações entre Sintero e Governo
Acordo que pôs fim à greve ocorreu na tarde desta quinta-feira (05) na Capital
O deputado Adelino Follador (DEM) anunciou no final da tarde de quinta-feira (5) o fim da greve dos servidores da Educação, após reunião entre lideranças do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintero), o governador Confúcio Moura (MDB), a Secretaria de Educação (Seduc), equipe econômica do governo e Assembleia Legislativa.
Os sindicalistas aceitaram a proposta do governo, que tem como itens principais o pagamento do piso nacional da categoria e salário-base de R$ 1 mil para os técnicos educacionais.
Para intermediar nas negociações, o deputado Adelino Follador, manteve contato diariamente, durante todo período em que a categoria esteve em greve, buscando informações junto aos profissionais da educação, tanto na capital, quanto nas escolas do interior, e também nas regionais do Sintero.
“Eu participei todo tempo das negociações, desde o início do movimento, pedindo ao governo, interferindo, levantando as
consequência que a demora causaria, sempre me colocando à disposição e, graças a Deus o acordo foi concretizado com o Sintero, do qual considero que foi uma vitória para a categoria e muito importante para a Educação, claro que nem sempre é como a gente deseja, mais por hora ficou de bom acordo”, explicou Follador.
Fonte:Assessoria