Alunas do IFRO Calama vão participar de simulação da ONU em Brasília

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Três alunas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Calama, participarão da edição nacional do Concurso de Simulação da Organização das Nações Unidas (ONU) em Brasília, a ser realizado no mês de dezembro e que vai premiar uma participante com uma viagem aos Estados Unidos para a simulação da ONU, da Universidade de Harvard. O evento é realizado pela Internationali Negotia, instituição ligada à Educação e que promove por meio de ferramentas educacionais modernas simulações da ONU, jurídicas, legislativas e empresariais.
Vitória Mayra da Silva Souza e Mag Borges, alunas do segundo ano do Ensino Médio do Curso Técnico Integrado em Química, e Maria Eduarda Nunes, aluna do segundo ano do Curso Técnico em Edificações, participaram da primeira etapa do concurso de Simulação da ONU realizada em junho, na Assembleia Legislativa de Rondônia, entre 60 participantes de escolas públicas e privadas de Porto Velho.
Agora elas se preparam para a segunda fase do concurso em Brasília e cada uma vai representar um país europeu. O Professor Cássio Alves Luz, Coordenador do Curso Técnico Integrado em Química, destaca o esforço e o empenho das alunas, afirmando que elas terão que se preparar para representar o país escolhido como se fossem embaixadoras ou representantes oficiais desses países no exterior. Nesse sentido, explica o professor, elas se preparam para responder sobre a situação política e econômica dos países que representam, negociando e mediando conflitos de interesse entre nações, promovendo cooperações científicas e desenvolvendo laços de colaboração econômica, política e cultural.
Vitória Mayra da Silva conta que desde muito nova se interessou e teve acesso e contato com a política por influência de seu pai. “Então esse interesse pela diplomacia e pela política foi cultivado desde cedo”. A aluna, que recentemente obteve aprovação em Ciências Políticas na Unirio, pretende ser cientista política. Quanto ao futuro, ela diz que deseja “poder entender e ajudar a sociedade se tornar mais justa e igualitária. Pretendo influenciar e dar acesso a outros estudantes para participarem desses concursos, pois ainda não são muito divulgados na instituição”. Vitória destaca que “o intuito das simulações é fazer com que o participante aprenda a negociar, agir de forma coesa e diplomática, além de aprimorar o senso crítico. Eu espero tudo isso, para área que quero seguir, essa experiência vai agregar muito”, enfatiza.
Mag Borges já se interessou muito pela área da Diplomacia, porém, ainda que seja uma aérea pela qual ela já tenha se interessado, “exercer essa profissão exige que você tenha a vida em constante mudança, sempre migrando de moradia, algo que pessoalmente não almejo”, destaca. Mag disse que a experiência em participar do concurso foi uma realização, mas o que ela almeja mesmo é estudar Medicina e seguir na área da Psiquiatria. Quanto às expectativas para o futuro, Mag afirma que quer ser realizada profissionalmente e contribuir com a sociedade em algum aspecto. “Pretendo cuidar da minha saúde mental e da dos outros também”, declara.
Já a participante Maria Eduarda diz que seu interesse é por economia nacional e mundial, “principalmente partindo do conceito histórico dos temas, pois eu acredito que não podemos seguir em frente sem olhar os erros do passado”, diz, afirmando que sua participação na simulação do concurso é um acréscimo disso, um auxílio para sua desenvoltura e sua postura. Sobre a carreira a seguir, disse que “no momento tenho descoberto novos interesses, como a ciência política, economia”. A jovem está inserida na política estudantil como coordenadora de política do grêmio. “Estar em constante discussão sobre isso tem me estimulado um interesse maior nos temas”, afirma.
Quanto ao concurso sobre a simulação da ONU, Maria espera conseguir passar por isso de cabeça erguida e crescer no processo. “A simulação é um desafio, que suga uma parte de você. É necessário não só o preparo acadêmico, como [também] o preparo mental e poder dividir isso com as outras discentes, Mag e Mayra, é algo muito bom. O companheirismo e a amizade são tão importantes quanto todo o resto”. Maria Eduarda diz que suas perspectivas profissionais são claras: “trabalhar em algo que eu não odeie e conseguir me manter com [isso]. Minhas perspectivas de vida são mais amplas, eu desejo conservar a minha pessoa política, desejo construir laços de amizade e casar. E continuar alinhada às causas que eu acredito e me manter ativa nelas”, destaca.
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