Saída de Dilma agravou crise na Bolívia, comunidade protesta em Guayaramérin

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A saída da presidente Dilma Rousseff (PT) após abertura de processo de impeachment pelo congresso brasileiro pode ter sido determinante no agravamento da maior crise energética já registrada na Bolívia.
Parceiro de longa data do presidente boliviano Evo Morales, o governo petista que comandava o palácio do planalto, atuava ao lado dos irmãos bolivarianos para evitar que essa situação se desenhasse no país vizinho
A doação de uma termoelétrica com uma recauchutagem de R$ 60 milhões, além da construção de uma usina hidrelétrica binacional faziam parte do pacto de apoio firmado pela presidente Dilma Rousseff com o governo boliviano.
Sem Dilma, e com a situação se agravando a cada dia, a Bolívia se vê em meio ao caos, o governo Evo Morales acabou deixando seus cidadãos vivendo em estado de pânico, as fronteiras estão sendo constantemente fechadas pela falta de suporte em receber os turistas.
Na cidade de Guayaramérin, fronteira com o Brasil pelo estado de Rondônia, comerciantes e comunidade local estão vivendo em clima de horror, sem água e luz, existe um toque de recolher subliminar entre os moradores uma vez que a presença da polícia está cada vez mais escassa na região.
Em situação de calamidade grupos de movimentos sociais de trabalhadores, estudantes e jovens, realizaram uma suspenção geral das atividades públicas e privadas, onde cobram do governo medidas para o grave problema enfrentado pela comunidade.
Com essa paralisação, a saída e entrada de pessoas pela fronteira de Guayaramérin foi proibida e a situação é tensa no local.
Enquanto isso o presidente interino Michel Temer (PMDB) ainda não se posicionou sobre os pactos firmados pela gestão Dilma com o governo boliviano.
Ao que tudo indica Temer não irá caminhar ao lado das repúblicas bolivarianas, assim como fazia Dilma, e deixará que Evo Morales resolva os seus problemas internos sem o apadrinhamento dos cofres do governo brasileiro.

Fonte: Rondoniaovivo