CURSO BÁSICO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA É REALIZADO COM APOIO DA ENERGIA SUSTENTÁVEL DO BRASI

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A capacitação busca melhorar as notificações e o acompanhamento dos indivíduos acometidos por agravos transmissíveis e não transmissíveis

Profissionais que atuam nas unidades básicas de saúde da zona rural de Porto Velho foram capacitados através do Curso Básico de Vigilância Epidemiológica (CBVE). O encontro aconteceu entre os dias 24 e 28 de agosto no auditório da Faculdade de Ciências Administrativas e de Tecnologia (Fatec) da capital. Esta é a terceira etapa do curso, que também contou com a participação dos médicos estrangeiros do Programa Mais Médicos, do Governo Federal.
A Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária da Usina Hidrelétrica Jirau, participou da iniciativa que busca capacitar os técnicos que atendem à atenção primária, sobre os procedimentos relativos às doenças e agravos de notificação compulsória. Todo o material didático utilizado na formação continuada foi ofertado pela empresa.
A chefe do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUSA), Régia Martins, ressalta que o curso explica os casos de agravos que representam risco à integridade física e mental dos indivíduos, aqueles provocados por acidentes, intoxicações, abuso de drogas, lesões em decorrência de agressões e maus tratos ou lesões autoprovocadas. “Esses casos devem obrigatoriamente ser comunicados às autoridades de saúde. Para tanto, é necessário que os profissionais saibam como deve acontecer a notificação, os instrumentos a serem utilizados e prazos estabelecidos”.
O consultor do Programa de Saúde Pública da Usina Hidrelétrica Jirau, Fábio Costa, participou da capacitação e destaca os benefícios do curso. “Os agravos transmissíveis e não transmissíveis serão melhor notificados, investigados e acompanhados, uma vez que os profissionais das unidades de saúde em todo o território do município terão a capacidade de compreender a cadeia de transmissão e os mecanismos pelos quais as doenças atingiram aquela comunidade. Assim, poderão traçar o perfil epidemiológico da sua comunidade de atuação e elaborar as estratégias de controle e prevenção das doenças, da maneira mais assertiva”.

Fonte:Usina Hidrelétrica Jirau